sábado, 11 de setembro de 2010

Anna Prado

Anna Prado foi pioneira da prática de efeitos físicos no país, Anna Prado foi uma das maiores colaboradoras do escritor espírita Raymundo Nogueira de Faria, para a preparação de sua obra "O Trabalho dos Mortos", publicada pela Federação Espírita Brasileira (FEB) em 1921. A obra detalha os fenômenos de efeitos físicos de materialização nos quais Anna Prado era o agente mediúnico, sendo ilustrada por fotografias de autoria do maestro Ettore Bosio.

Casada com Eurípedes Prado, guarda-livros da firma Albuquerque & Cia., de Belém do Pará, as sessões aconteciam na residência da família, sendo a filha do casal, Antonina Prado, médium psicógrafa.

Um dos feitos mediúnicos mais expressivos de Anna registrou-se em 28 de abril de 1921, quando o espírito de Rachel Figner se materializou na presença de seu pai, Frederico Figner, diretor da conceituada Casa Edison, no Rio de Janeiro. Além das fotografias das materializações, foram produzidas moldes em parafina de flores, mãos e pés materializados. O fenômeno teve ampla cobertura da imprensa regional à época, muito contribuindo para a divulgação do Espiritismo.

As fotos que serão exibidas à seguir foram extraídas da 1ª edição do livro "O Trabalho dos Mortos", de Nogueira Faria - publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira - Ano: 1921

Devemos considerar que as fotos digitalizadas são cópias fieis à 1ª edição do livro publicado em 1921. Conforme descrito no próprio livro, as fotos foram obtidas no início do século XX - época em que possíveis montagens e/ou fraudes utilizando a fotografia era muito pouco provável.



"O João"- Chamou-se em sua última encarnação Felismino de Carvalho Rebelo, desencarnado há uns vinte anos. Era tio da médium e possuía o caráter jovial, de quando em quando trai em suas manifestações. É aliás um princípio comprovado na Doutrina Espírita: a morte, simples retorno à vida normal, que é a do Espírito, não melhora, só por só,o desenvolvimento intelectual e moral do morto. O que se dá, tão somente,é que, estando livre da influência, do jugo da matéria, a alma percebe melhor, e melhor compreende os diversos problemas da vida, da evolução eterna e progressiva dos seres, no seio da Criação.(...)

"Anita" - Pouco tempo depois das materializações de João, uma noite, inesperadamente surgiu do gabinete mediúnico uma moça. Quem seria? Deu o nome de Anita, dizendo ter sido florista em sua última encarnação. Dedicou-se especialmente aos trabalhos de parafina, confeccionando flores de admirável perfeição. Dentro de pouco era familiar nossa e não raras vezes deixou cair entre as nossas a sua mãozinha mimosa e branda.


Um marujo - Após o aparecimento de Anita, surgiu um Espírito vestido à marujo e que, desde logo, conquistou a simpatia dos assistentes pela sua jovialidade, o Espírito que foi alcunhado por "marinheiro", quando apareceu plea primeira vez na noite de 24 de Junho de 1920, em uma sessão realizada cm a presença de mais de 70 pessoas, na residência do Sr. Eurípedes Prado, esposo da médium.



Na fotografia que reproduzimos e que é cópia fiel do clichê do maestro Bosio, vê-se colado à parede branca e junto à senhora do Sr. Eurípedes, a qual é a médium, uma figura humana, envolvida numa túnica preta, divisando-se-lhe apenas o rosto.
O fato, que encerra uma prova positiva da comunicação dos habitantes do Além, impressionou profundamente tanto quantos a ele assistiram, os quais não regatearam as suas felicitações ao maestro Bosio, pelo explêndido êxito da sua interessante experiência, que pela primeira vez se realiza em Belém.”



Fotografia obtida no dia 30 de Janeiro, às 9 horas da manhã. Reconhece-se francamente a fisionomia do Espírito “João”, confrontando-se já com o seu próprio retrato reproduzido na página 39, gravura 3, já com a do fantasma (pág 41, gravura 4)

N.T: Algumas explicações .: as roupas estranhas que os espíritos usam são túnicas espirituais, se você não consegui identificar os rostos dos espíritos é porque , SÃO ESPÍRITOS ! e se não acredita o problema é seu . Se eu usei a doutrina espírita de maneira errada me desculpem, pois não tenho a inteção de ofender ninguém.
(Fonte: Wikipédia e GFEIC- O Trabalho dos Mortos

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